COMISSÃO EM SÃO CAETANO DO SUL
Numa comissão da igreja adventista em que o Pr Wandir Mendes de Oliveira compareceu para explicar aos membros da comissão a desonestidade que o diretor da escola de então fazia, contou a seguinte parábola:
Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio. O escorpião vinha fazer um pedido
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?" O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."
Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?"
E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."
E... não falou mais nada, foi embora. Fiquei indignado na ocasião pois a comissão da igreja havia me desafiado como é costume lá. Fiquei anos sem entender o que ele quis dizer.
Mas hoje entendo que o Wandir se referia a mim. Eu era o escorpião suicida em questão, ele o sapo.
Queria dizer que estava na minha natureza me meter em assuntos como este da escola em que o diretor estava sendo desonesto dando férias ao tesoureiro e falsificando 3 orçamentos para ganhar a concorrência e pintar a escola com dez vezes mais caro que o feito pelo tesoureiro.
Eu não tinha falado a igreja esta coisas pois não queria denegrir a escola, mas por dizer que as coisas não iam bem acabei dando esta impressão.
A questão hoje é: Instinto suicida por querer honestidade???? Isto dentro da obra e da chamada organização não existe. Eu havia sido transferido de Santo Amaro onde o diretor de lá fazia estas e outras coisa piores como a seu tempo contarei.
Nunca me achei melhor que os outros pastores colegas de ministério, entendendo que este espirito de honestidade e transparência nas coisas de Deus era senso comum entre todos. Engano meu, por isto hoje estou expulso da obra sem nenhuma indenização.
Eu ingenuamente entendia que o trabalho era de Deus e d'Ele não se rouba.
Hoje relato isto onde meu ministério em São Caetano do Sul e minha vida começaram a ser destruídas.